domingo, 22 de abril de 2012
Café
O cheiro de café ao despertar de uma noite que não acabou
espalhados pela casa sinais da paixão consumada
O telefone fora do gancho indica a privacidade
As roupas, flores, taças, o vinho
conversam entre si ruborizados pela cena que acabaram de presenciar
O dia passa e corpos cansados só querem se possuir
a tarde cai e entre sorrisos e segredos indiscretos
A noite surge indicando o descanso que não existe
Em meios de sussuros o sono chega
Colo, adormece em meus braços
ve -lo seu sono
observo seu corpo ali
deito ao seu lado
pra despertar em outro dia com o cheiro do café
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário